Ao pequeno Jihad, de 4 anos, com desejos
de que ele escape da sina de ser mais um mártir. Ou um prisioneiro.
E possa contemplar, absorto, o nascimento da imensidão.
Nem vazio,
nem deserto:
silêncio.
Um grande sertão.
Veredas de águas claras
encorajando
tantos corações esgazeados.
Ah, e como é bom.
O sepulcro vazio
escancara a vitória
abundante
que se quer próxima e íngreme
sem pódios
sem festejos fugazes
sem vazios.
Só
com o silêncio.
Testemunhante.
Na quiescência plena da vida,
o moleque contempla
absorto
o nascimento da imensidão.
Reluz.
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