segunda-feira, 14 de julho de 2008
Namastê!
A pura linguagem da paz!
(da casa da Poornima, em Talguppa:)
A fumaça não inocente
lacrimeja meus olhos
atentos: quero ver
mas ainda não sei
Vim em busca das
sementes
que agora carrego no coração
e nos pés
-- descalços esses pés --
A primeira parte
de meu mergulho
foi o desapego da casca:
que brote a semente,
que germine
Caminhos rurais
A chuva que não vem
A chuva que encharca
e naufraga superficialidades
Tempo de renascimentos
e crescimentos e de momentos
Fogo consome certezas
certitumbres, certificados
Traz essa fumaça dolorida
O broto deixa também a casca
diz adeus à polpa:
cresce.
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